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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Livro revela segredos e curiosidades da série Chaves.


Em 1981, o empresário Silvio Santos recebeu uma fita VHS com alguns programas mexicanos, em sua maioria novelas e filmes, para preencher a grade de programação da recém-criada TVS. O que não percebeu, no entanto, foi que uma fita a mais havia ficado na caixa.

Sem saber, recebera também uma outra atração. Quando a assistiu, presenciou uma cena insólita: um cenário simples, atores comuns e não-conhecidos, e um humor ingênuo e simples que parecia não ter mais lugar na televisão brasileira. Mas teve. Naquele ano, Silvio Santos disse sim ao menino que morava numa vila, dentro de um barril.

A diretoria do SBT se reuniu por diversas vezes para analisar o lançamento, as dublagens foram feitas, e em agosto de 1984, o seriado entrava no ar pela primeira vez na televisão brasileira.

Mais de 20 anos depois, o livro Chaves: Foi Sem Querer Querendo?, de Luís Joly, Fernando Thuler e Paulo Franco, publicado pela Matrix Editora, procura desvendar parte dessa história – como o programa tornou-se um fenômeno no México e no Brasil e – especialmente – como perdura há todos esses anos ainda com bons índices de audiência.
O programa Chaves começou durante o Programa do Bozo, contra a opinião de grandes nomes da emissora na época – como Luciano Callegari e Dell Rangel. Desde então, tornou-se sucesso, mas uma forma diferente de sucesso - talvez a que vence pelo cansaço? Ou será mais do que isso?
Chaves já lotou palcos norte-americanos, já desbancou artistas globais e já superou estréias promissoras de outros canais de TV.

Quem não se lembra, por exemplo, do fato de Silvio Santos ter colocado a série para enfrentar o lançamento do programa de Ana Maria Braga na Globo, contrariando toda a lógica televisiva? Vitória de Chaves.

Hoje, mesmo com intermináveis reprises, o programa ainda consegue um patamar mínimo de 8 pontos no Ibope. Tamanho é o sucesso que gerações de fãs já se formaram no Brasil. Chaves é o único programa que, durante todo o período, conseguiu reunir classes sociais de A até E, pessoas de 8 a 80 anos, homens ou mulheres.

Chaves é mais que um programa humorístico. Nele, mensagens e estereótipos estão muito bem definidos. Psicanalistas e especialistas em psicologia comentam quais são as verdades no programa criado por Roberto Gómez Bolaños.
Para os fãs, o livro Chaves: Foi Sem Querer Querendo?, o primeiro do gênero no país feito por e para brasileiros, traz as mais interessantes curiosidades e desvenda mitos como acidentes de avião onde todos os atores teriam morrido, enchentes no SBT onde alguns episódios teriam sido perdidos, além de explicar por que Clube do Chaves, exibido há alguns anos pelo SBT, não obteve o mesmo êxito. Chaves: Foi Sem Querer Querendo? é um livro para iniciantes no mundo do seriado, com informações sobre como tudo começou; e também para os fãs, que verão ali novas e reveladoras verdades, além de frases e mensagens alusivas aos melhores episódios.

Para a realização do livro, foram necessárias dezenas de entrevistas, com especialistas em televisão, humoristas e psicólogos. Personalidades e participantes do programa foram consultados. Um projeto pioneiro e ousado: fazer um livro sobre Chaves era algo necessário no país. Não basta assistir ao programa e dar risadas. Chaves, hoje, faz parte da vida do brasileiro. Durante quase duas décadas, uma teia de histórias mal-contadas e explicações incorretas envolveram o humorístico.

Faltava uma boa organização em um dos baús mais antigos na televisão do Brasil. É isso que os autores Luís Joly, Fernando Thuler e Paulo Franco, jornalistas e fãs do programa, fizeram: sem querer, querendo, desvendar qual o segredo da trupe de Chaves, Kiko, Seu Madruga e Cia.

Chaves: Foi sem querer querendo? – 160 páginas
Lançamento Matrix Editora - Preço: R$ 27,00

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